Broca-do-café causa perda de produtividade de até 80%
Os prejuízos globais causados pelo inseto ultrapassam US$ 350 milhões por ano e, no Brasil, as estimativas para a safra 2024/25 indicam perdas que podem chegar a 20 milhões de sacas
A cafeicultura brasileira deve enfrentar um desafio relevante nos próximos meses: uma intensa infestação da broca-do-café, considerada a praga mais prejudicial da cultura em nível mundial. Os prejuízos globais causados pelo inseto ultrapassam US$ 350 milhões por ano e, no Brasil, as estimativas para a safra 2024/25 indicam perdas que podem chegar a 20 milhões de sacas. Presente no país desde 1913, a broca está disseminada em todas as regiões produtoras, atacando tanto lavouras de arábica quanto de conilon. O ataque ocorre quando a fêmea perfura os frutos para oviposição, gerando danos que podem alcançar até 80% da safra, como queda prematura, perda de peso e qualidade, depreciação na classificação, além de favorecer a entrada de fungos e bactérias. Sobre o assunto, Adriano Falleiros conversou com a engenheira agrônoma e gerente regional da FMC, Marcela Borges. Acompanhe.



