Carne de frango: dois terços das exportações brasileiras têm como destino os países asiáticos

O mercado asiático, principal destino da carne de frango brasileira, manteve-se em relativa estabilidade

16/05/2024 às 09:31 atualizado por Luiza Vonghon - SBA
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Analisadas as exportações do primeiro quadrimestre de 2024 sob o prisma da distribuição continental, observa-se que o mercado asiático, principal destino da carne de frango brasileira, manteve-se em relativa estabilidade, ao compararar com o mesmo período de 2023, apresentou redução inferior a 1%, índice que representou queda de volume de menos de 10 mil toneladas.

Esse resultado foi assegurado apenas pelos países do Oriente Médio. Eles aumentaram suas importações em quase 20% (84,1 mil toneladas a mais), neutralizando parcialmente a redução observada entre os demais importadores asiáticos, cujo volume recuou quase 100 mil toneladas, volume que representou queda anual de 14%.

Exceto a Oceania, os recuos foram generalizados. E o maior índice de redução por continente foi registrado na Europa: queda próxima de 12% ou quase 20 mil toneladas a menos. Disso não escapou nem a União Europeia nem os demais países europeus.

Na América, o bloco de países importadores do Sul foi outra exceção, pois aumentou suas compras em quase um terço. O incremento, no entanto, foi insuficiente para reverter a queda causada pelas importações da América do Norte (40% a menos) e da América Central (6% a menos). Daí a queda, no continente americano, de 11,5%.

A ressaltar que perto de dois terços das exportações brasileiras realizadas no período foram destinadas ao mercado asiático, Oriente Médio e demais países da Ásia respondendo por cerca de um terço cada um.

Dos pouco mais de 33% restantes, a maior parcela (17%, mais de 280 mil toneladas) foi destinada aos países da África que, assim, se coloca como o segundo maior mercado da carne de frango brasileira. À frente, portanto, da Europa, para onde foi direcionado menos de 10% do total exportado.

Os países da América tiveram, praticamente, participação idêntica à da Europa: 8,54% do total exportado, contra 8,59% dos europeus. Mas o maior volume (3,5% do total geral) teve como destino os vizinhos da América do Sul.

 

Informações: Portal da Avicultura