Chuve intensa no Paraná deve atrasar plantio do milho e alagar algumas áreas de pastagem

Nesta quinta-feira (09) a umidade do oceano vai provocar chuvas logo no inicio da manhã especialmente no centro e oeste do estado paranaense, com pancadas fortes, raios e ventos intensos. Essas condições podem atrasar o plantio do milho e o manejo do solo, além de causar alagamento em áreas de pastagem. No norte de Santa Catarina, chove de forma mais fraca e isolada, mas o tempo instável ainda limita o avanço de atividades agrícolas. Já no Rio Grande do Sul, o sol aparece entre nuvens, e com a elevação gradual das temperaturas, e o tempo começa a favorecer a retomada das operações de campo e o preparo do solo.

No Sudeste, a umidade e ventos em níveis altos da atmosfera gera instabilidades em São Paulo, Rio de Janeiro e centro-sul de Minas Gerais. O dia será nublado, com chuvas à tarde, que podem ser fortes no interior paulista e no sul mineiro. Essas precipitações ajudam a repor a umidade do solo e favorecer o desenvolvimento das lavouras de café e cana-de-açúcar, embora possam atrasar as colheitas.

No Centro-Oeste, o padrão de chuvas irregulares ainda deve se manter, com precipitação mais intensa somente norte de Mato Grosso, o que beneficia o início do plantio da soja, ainda que de forma localizada. Enquanto Goiás e Distrito Federal, o tempo segue seco e quente, com baixa umidade do ar à tarde.

No Nordeste, os ventos oceânicos trazem chuvas para o litoral entre Bahia e Pernambuco, enquanto o interior segue seco e quente, com risco de baixa umidade do ar, o que pode afetar pastagens e culturas de sequeiro. E no norte, os temporais se intensificam em Roraima, Amazonas e oeste do Pará, com chuvas fortes no norte do Tocantins, beneficiando a recuperação hídrica do solo.