Exportação evita prejuízo dos produtores de feijão, afirma Ibrafe

Principal destino foi a Índia, que recebeu 102 mil toneladas

11/10/2024 às 13:26 atualizado por Débora Oliveira - SBA
Siga-nos no Google News

O Brasil está alcançando um marco histórico, resultado da crescente organização do setor de pulses. Até setembro, o país exportou 217 mil toneladas e, pelo que tudo indica, um novo recorde está a caminho. A maior parte dos feijões exportados apresentou preços acessíveis ao consumidor ou são variedades de baixo consumo no Brasil. O principal destino foi a Índia, que recebeu 102 mil toneladas, compostas por 70 mil toneladas de caupi branco do Mato Grosso e Pingo de Ouro da Bahia, além de 39 mil toneladas de mungo-verde e mungo-preto.

Diante da possibilidade de falta de liquidez para o feijão-preto, houve oportunidades de exportação para a Venezuela (28 mil toneladas), México (26 mil toneladas), Guatemala (11 mil toneladas) e República Dominicana (6 mil toneladas). Também foram exportadas cerca de 35 mil toneladas de feijões rajados e vermelhos. Desde 2010, o Brasil passou a exportar anualmente, começando com duas cultivares e hoje já produz 18 tipos diferentes de feijões, tendo exportado para 75 países em 2021.

Com o aumento da área irrigada, é essencial intensificar as conexões internacionais, ampliando a presença nos mercados já atuantes e explorando novas oportunidades. Para o próximo ano, o cenário começa a se delinear, e é fundamental que produtores e cerealistas se preparem.

Fonte: Ibrafe