Laranjas precoces pressionam cotações
De acordo com Cepea a oferta elevada culminou em pressão nas cotações
Agricultura

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) as cotações da laranja estão sendo pressionadas por conta da maior disponibilidade da fruta precoce da safra 2019/20. Isso ocorre por conta do estágio de madureza abaixo do requisitado pelo segmento in natura, a venda do produto segue limitada.
Entre segunda a quinta-feira, na parcial desta semana a média da laranja pera caixa de 40,8 kg, na árvore é de R$ 34,74, baixa de 4,2% em relação à última semana. A hamlin foi vendida a R$ 25,26 a caixa, queda de 6,5% na mesma comparação. Em contrapartida os valores da tangerina poncã têm apresentado reação no mercado paulista.
Ainda conforme Cepea, a oferta neste começo de mês está reduzida, sendo que, na região norte de São Paulo onde o estado de madureza se encontra mais avançado, já está se encerrando, enquanto em algumas localizações nem começaram. Na parcial da semana, a caixa da fruta, na árvore é negociada a R$ 29,98, elevação de 5,5% frente à semana passada.
Em relação a lima ácida tahiti, por conta das chuvas no começo desta semana, as atividades de campo foram reduzidas, o que acarretou em aumento nos preços do produto. Outro ponto a se ressaltar é que em São Paulo, a oferta da boa fruta já estava escassa, desta maneira a tahiti aponta média de R$ 23,02 na caixa de 27 kg colhida, elevação de 2% no mesmo comparativo.