Monitoramento pode evitar prejuízos a produtores de soja

Danos com doença podem chegar perto de 70% da área plantada

Ferrugem asiática
14/12/2020 às 11:43 atualizado por Kaile Rodrigues - SBA
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Mato Grosso do Sul tem cerca de 98% dos campos semeados com soja, o que exige monitoramento constante das áreas, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para evitar o surgimento da ferrugem asiática, doença disseminada pelo vento e que atinge, desde 2001, todas as regiões produtoras do país. 

A importância econômica da ferrugem asiática no Brasil pode ser avaliada pela sua rápida expansão, virulência e pelas perdas causadas à cultura, que podem chegar a 70% da lavoura.

O seu principal dano é a desfolha precoce, impedindo a formação dos grãos, com redução da produtividade. O nível de perdas depende do momento em que a doença incide na cultura e das condições climáticas favoráveis à sua multiplicação. 

O controle químico tem-se mostrado a medida mais eficiente de controle da doença, segundo a Embrapa. Também devem ser aplicadas medidas como evitar o o plantio em épocas favoráveis à doença, o uso de cultivares precoces para que o fungo não ataque plantas muito jovens e o diagnóstico mais precoce possível da ocorrência da doença na lavoura.

O controle de plantas invasoras também é importante.