Monitoramento pode evitar prejuízos a produtores de soja
Danos com doença podem chegar perto de 70% da área plantada
Ferrugem asiática
Mato Grosso do Sul tem cerca de 98% dos campos semeados com soja, o que exige monitoramento constante das áreas, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para evitar o surgimento da ferrugem asiática, doença disseminada pelo vento e que atinge, desde 2001, todas as regiões produtoras do país.
A importância econômica da ferrugem asiática no Brasil pode ser avaliada pela sua rápida expansão, virulência e pelas perdas causadas à cultura, que podem chegar a 70% da lavoura.
O seu principal dano é a desfolha precoce, impedindo a formação dos grãos, com redução da produtividade. O nível de perdas depende do momento em que a doença incide na cultura e das condições climáticas favoráveis à sua multiplicação.
O controle químico tem-se mostrado a medida mais eficiente de controle da doença, segundo a Embrapa. Também devem ser aplicadas medidas como evitar o o plantio em épocas favoráveis à doença, o uso de cultivares precoces para que o fungo não ataque plantas muito jovens e o diagnóstico mais precoce possível da ocorrência da doença na lavoura.
O controle de plantas invasoras também é importante.