Nota Oficial da Gadolando e da Febrac sobre ação de adulteração de produtos lácteos

De acordo com a nota, foi exigido punições exemplares para os responsáveis por esse crime

11/12/2024 às 11:49 atualizado por Luiza Vonghon - SBA
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A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), representante do setor leiteiro e dos criadores da raça Holandesa do Estado, e a Federação Brasileira das Associações dos Criadores de Animais de Raça (Febrac), como representante das associações de animais de raça, manifestaram seu profundo pesar diante das recentes denúncias de adulteração de produtos lácteos envolvendo a empresa Dielat, localizada em Taquara. Segundo o Ministério Público, a empresa adicionava soda cáustica e água oxigenada em produtos como leite UHT, leite em pó e compostos lácteos, práticas que representam sérios riscos à saúde pública.

A Gadolando lamentou o ocorrido e enfatizou que "ainda existam criminosos que comprometem a integridade de um produto tão essencial, fruto do árduo trabalho de nossos produtores. Reafirmamos que o leite gaúcho mantém elevados padrões de qualidade, sustentados pela dedicação e compromisso dos produtores com os consumidores".

É crucial destacar que tais adulterações não têm origem nas propriedades rurais ou nos produtores que cuidam com zelo de suas vacas e de todo o processo produtivo. Trata-se de ações isoladas e criminosas, que fogem completamente à regra. O leite produzido no Rio Grande do Sul é, por padrão, um alimento seguro, confiável e de altíssima qualidade.

Por fim, foi exigido punições exemplares para os responsáveis por esse crime, que maculam a imagem de um produto tão nobre e essencial.

 

Nota Oficial Sindilat 

O leite é um produto nobre, produzido com zelo e cuidado por milhões de pessoas no mundo. Casos como o denunciado nesta quarta-feira (11/12) pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP) referente à suposta adulteração precisam ser apurados com rigor, e os responsáveis punidos. O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) repudia com veemência qualquer tipo de adição indevida ao alimento, um procedimento que vai na contramão de um trabalho meticuloso e diário adotado por produtores, transportadores e indústrias nos últimos anos para elevar os padrões de qualidade no Rio Grande do Sul.

O leite gaúcho hoje é o mais fiscalizado do Brasil, procedimentos regrados por legislações federal e estadual em diferentes instâncias e órgãos de controle, a exemplo do Ministério da Agricultura, Anvisa, Secretaria da Agricultura, entre outros. Todas as cargas que chegam às empresas passam por testes físico-químicos em diferentes etapas do processo produtivo e os resultados estão constantemente à disposição das autoridades. Qualquer ação adotada no intuito de burlar o sistema posto é rechaçada em coro por todos os agentes do setor produtivo e deve ser punida.

 

Informações: Assessorias Gadolando, Febrac e Sindilat