OIE amplia o número de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no Brasil
Quatro estados inteiros, e outros dois parcialmente, conquistaram o status sanitário internacional
Pecuária
Durante a 88ª Sessão Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), na manhã desta quinta-feira (27), foi aprovada a resolução nº 13, que reconheceu mais estados brasileiros como zonas livres da febre aftosa sem vacinação. Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia e Acre, além de 14 municípios do Amazonas e cinco do Mato Grosso, conquistaram o status sanitário, juntando-se à Santa Catarina, que até então era a única unidade federativa a possuir tal reconhecimento.
Através de live transmitida pelo canal no YouTube do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a ministra Tereza Cristina demonstrou seu contentamento com a conquista e ressaltou o empenho dos produtores do setor.
Segundo a ministra, o Brasil passa a ter 44 milhões de cabeças de gado em áreas livres da febre aftosa sem vacinação, o que corresponde a 20% do rebanho bovino do país.
No caso da suinocultura, esse valor chega a quase 50%. Cerca de 58% dos frigorificos de abate de suíno com o Serviço de Inspeção Federal (SIF) estão em regiões com esse status sanitário internacional.
“Ressalto o empenho, dos pecuaristas brasileiros e de toda a cadeia produtiva da carne bovina e suína, em cumprir as normas sanitárias. Saliento a dedicação dos servidores do Ministério da Agricultura e dos órgãos estaduais de defesa agropecuária, que trabalharam incansavelmente para a execução do plano estratégico do Programa Nacional de Vigilância Para a Febre Aftosa, o PNEFA, que nos permite no dia de hoje celebrar esse reconhecimento internacional”, afirmou Tereza Crisitina.
Veja aqui a live da assembleia da OIE.