Oferta de milho em MT é projetada em 53,29 milhões de t na safra 2025/26

A demanda foi projetada em 52,67 milhões de toneladas, recuo de 2,40% ante a safra 2024/25, resultado da menor expectativa de produção frente ao recorde observado na safra passada

07/10/2025 às 09:53 atualizado por Gabriel Azevedo - Estadão
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 A oferta de milho em Mato Grosso foi estimada em 53,29 milhões de toneladas na safra 2025/26, queda de 4,05% em relação à temporada anterior, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A demanda foi projetada em 52,67 milhões de toneladas, recuo de 2,40% ante a safra 2024/25, resultado da menor expectativa de produção frente ao recorde observado na safra passada. As exportações devem cair 7,06%, para 26,10 milhões de toneladas.

O consumo interestadual apresentou retração de 3,61%, totalizando 8 milhões de toneladas. Já o consumo interno avançou 5,61%, alcançando 18,57 milhões de toneladas, impulsionado pela entrada em operação de novas usinas de etanol, ampliação da capacidade instalada e maior demanda de milho destinado à ração animal.

Os estoques finais foram estimados em 616,59 mil toneladas, queda de 60,77% em relação à safra 2024/25. A produção para o ciclo 2025/26 foi calculada em 51,72 milhões de toneladas, recuo de 6,70% ante o recorde da safra anterior, mas ainda 9,22% acima do volume da safra 2023/24.

A área cultivada foi projetada em 7,39 milhões de hectares, crescimento de 1,83%, com destaque para a região Nordeste, onde a expansão projetada é de 4,31%. A produtividade inicial foi estimada em 116,61 sacas por hectare. Para a safra 2024/25, já concluída, o instituto consolidou a produção em 55,43 milhões de toneladas, a maior da série histórica.

Com estoques iniciais de 110 mil toneladas, a oferta totalizou 55,54 milhões de toneladas, alta de 14,03% em relação ao ciclo anterior. A demanda do estado foi projetada em 54 milhões de toneladas em 2024/25, avanço de 11,10%. O aumento reflete as exportações, estimadas em 28,08 milhões de toneladas, crescimento de 16,04%, além do maior consumo dentro do estado, com alta de 6,72%, e do crescimento do consumo interestadual, com avanço de 5,14%. Os estoques finais foram definidos em 1,55 milhão de toneladas.