Produção industrial cresce 0,9% em janeiro

Valor interrompe dois meses de taxas negativas consecutivas

10/03/2020 às 14:48 atualizado por Douglas Ferreira - SBA
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De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em janeiro de 2020, a produção industrial avançou 0,9% em comparação a dezembro de 2019 (série com ajuste sazonal), interrompendo dois meses de taxas negativas consecutivas, que acumularam recuo de 2,4%. Em relação a janeiro de 2019 (série sem ajuste sazonal), a indústria caiu 0,9%, após também assinalar perdas em novembro (-1,7%) e dezembro (-1,2%) de 2019. No acumulado em 12 meses, a atividade industrial recuou 1,0%.

Janeiro 2020 / Dezembro 2019

0,9%

Janeiro 2020 / Janeiro 2019

-0,9%

Acumulado no ano

-0,9%

Acumulado em 12 meses

-1,0%

Média Móvel Trimestral

-0,5%

O setor industrial, em janeiro de 2020, volta a apresentar um quadro de maior ritmo produtivo, expresso não só na expansão de 0,9% na comparação com o mês imediatamente anterior, avanço mais intenso desde agosto de 2019 (1,0%), mas também no perfil disseminado de taxas positivas, já que três das quatro grandes categorias econômicas e 17 das 26 atividades apontaram crescimento na produção.

O avanço verificado nesse mês eliminou parte da redução de 2,4% assinalada nos dois últimos meses de 2019. Com esses resultados, o setor industrial ainda se encontra 17,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Ainda na série com ajuste sazonal, mesmo com o ganho de ritmo da atividade industrial nesse mês, o índice de média móvel trimestral permanece com a trajetória descendente iniciada em outubro de 2019.

Produção avançou em 3 das 4 categorias e 17 dos 26 ramos

No aumento de 0,9% da atividade industrial na passagem de dezembro de 2019 para janeiro de 2020, houve altas em três das quatro grandes categorias econômicas e 17 dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram de máquinas e equipamentos (11,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%), metalurgia (6,1%), produtos alimentícios (1,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,3%).

Com informações IBGE