Saca de café do Cerrado Mineiro é arrematada por recorde de R$ 200 mil em leilão

A edição de 2025 do prêmio bateu recorde de participação, com 714 amostras inscritas, reflexo do engajamento crescente de cooperativas e produtores com a Denominação de Origem Cerrado Mineiro

21/11/2025 às 08:42 atualizado por Equipe AE - Estadão
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São Paulo, 21 – Uma saca de 60 kg de café, produzida por Eduardo Pinheiro Campos, da Fazenda Dona Nenem, em Presidente Olegário (MG), foi arrematada por R$ 200 mil, o maior valor já pago por uma saca de café, categoria cereja descascado, em um leilão nacional. O recorde ocorreu durante o Leilão do 13º Prêmio Região do Cerrado Mineiro, na quarta-feira, 19, em Uberlândia, que arrecadou um total de R$ 562 mil, com média total por saca de R$ 62.444,44.

O lance vencedor foi dado pelo consórcio formado por Expocacer, Veloso Green Coffee, Marex e Nucoffee, que destacou a excelência e o potencial dos cafés de origem controlada do Cerrado Mineiro. O segundo maior lance, de R$ 100 mil, foi feito pela Louis Dreyfus Company, que adquiriu o café campeão da categoria natural, produzido pela Agropecuária São Gotardo Ltda.

A edição de 2025 do prêmio bateu recorde de participação, com 714 amostras inscritas, reflexo do engajamento crescente de cooperativas e produtores com a Denominação de Origem Cerrado Mineiro.

Outro destaque foi a estreia do CVA (Coffee Value Assessment) – novo protocolo de avaliação criado pela Specialty Coffee Association (SCA). Aplicado pela primeira vez no Brasil, o método traz mais precisão, consistência e transparência às análises sensoriais e foi usado na categoria “Doce Cerrado Mineiro”, lançada este ano para valorizar os cafés de perfil mais adocicado.