Safra total de grãos no Estado de MS cresce 18,5% com destaque na produção de amendoim e sorgo
Até novembro, dados do SIGA-MS apontam a colheita de 7,56 milhões de hectares, aumento de 5,58% em relação ao mesmo período do ano anterior
Exemplos de diversificação de culturas, o amendoim e o sorgo foram os destaques em aumento de produção neste ano, com a safra total chegando a 110,49 milhões de toneladas em Mato Grosso do Sul. Isso representa um avanço de 18,58% em relação a novembro do ano passado. Deste total, 28,18 milhões de toneladas são referentes a cereais, leguminosas e oleaginosas. Até novembro, dados do SIGA-MS apontam a colheita de 7,56 milhões de hectares, aumento de 5,58% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os líderes em alta na produção foram amendoim (1ª safra), com 198%, sorgo, com 157,4% e milho (2ª Safra), com 79,9%. Já os produtos com menores variações foram Feijão (2ª Safra), com -19,8% e Laranja (-5,6%). A cana-de-açúcar teve uma variação igual a zero.
Destacam-se pelo acréscimo da área plantada as culturas do girassol (167%), amendoim (1ª safra) (105,2%) e sorgo (63,7%). Já para o aumento da produtividade, novamente, o girassol se destaca, com incremento de 600%. Na sequência, o amendoim (1ª safra) (146,4%) e o sorgo (137,8%).
Já o Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária de Mato Grosso do Sul, estimado para novembro de 2025 ficou em R$ 76,216 bilhões. Este número representa um aumento de 21,38% em relação ao mesmo mês de 2024 (62,26 bilhões). No ranking nacional do VBP Agropecuário, o estado ocupa a 7ª posição entre as 27 Unidades da Federação. A agricultura representa 64,43% do VBP estadual, com estimativa de R$ 51,04 bilhões. Isso é uma expansão de 37,13% em relação a 2024.
A estimativa para a pecuária em 2025 é de R$ 28,16 bilhões, o que representa uma variação de 35,02% em comparação com 2024. A pecuária deve representar 35,56% do VBP do setor estadual.
Rebanhos
Dentre os rebanhos de Mato Grosso do Sul o maior ficou com a piscicultura, com mais de 604 milhões de cabeças. Apesar da redução de 44,65% na quantidade de animais, este ainda foi o rebanho mais numeroso do Estado, com mais de 334 milhões de cabeças. O segundo mais expressivo foi o de aves, com 119 milhões de cabeças e o terceiro maior foi o de bicho da seda, com 20 milhões de cabeças. O rebanho com maior incremento de quantidade de cabeças de animais foi de outros, com variação de 93,05% entre novembro de 2024 e 2025, enquanto o mais estável foi o de Bicho da Seda, com variação de apenas 1,5%.
Fonte: SEMADESC



