São Paulo se aproxima de mil mulheres beneficiadas com crédito rural exclusivo para produtoras
Programa da Secretaria de Agricultura já investiu R$ 27 milhões desde 2024 e impulsiona o protagonismo feminino no campo paulista
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 Com juros de apenas 2% ao ano, carência de até 12 meses e prazo total de 84 meses para pagamento, o Feap Mulher permite o financiamento de até R$30 mil por produtora, destinados a investimentos em infraestrutura, tecnologia e custeio agropecuário. Os principais tipos de investimento realizados incluem fruticultura, agricultura irrigada, energias renováveis, integração lavoura-pecuária-floresta, agricultura em ambiente protegido e ações de desenvolvimento regional, o que demonstra o caráter abrangente e sustentável da política pública. A região do Pontal do Paranapanema se destaca como principal polo de adesão ao programa, concentrando mais de 70% de todo o valor liberado. Essa concentração reflete a forte atuação conjunta do ITESP, da CATI e de organizações femininas rurais na mobilização e capacitação das produtoras, evidenciando uma integração bem-sucedida entre crédito, assistência técnica e inclusão produtiva. O secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai, ressalta o papel transformador do programa. “O crédito rural para as mulheres é um instrumento de transformação social e econômica. Estamos garantindo que cada vez mais produtoras possam investir em seus próprios negócios, gerar renda e contribuir com o desenvolvimento sustentável do Estado de São Paulo”, afirma. Impacto na vida das produtoras Na região de Garça, por exemplo, a produtora Andreia dos Santos, de Gália, é uma das beneficiadas. Ela trabalhava com a colheita de café e decidiu empreender em sua própria terra, onde hoje cultiva tomate, maracujá e melancia. Com o crédito de R$ 29 mil obtido pelo Feap Mulher, construiu mais uma estufa, agora são três, e passou a produzir tomate durante todo o ano. “Antes, eu dependia de trabalho para terceiros. Hoje, sou dona do meu negócio e consigo produzir o ano todo. Esse crédito mudou minha vida”, conta Andreia, que conquistou autonomia e estabilidade de renda. 
 Histórias como a dela se repetem em diversas regiões do Estado. Em Guararema, no Alto Tietê, a produtora Regiane Aparecida de Sousa cultiva morangos há quatro anos e viu na linha de crédito uma oportunidade para expandir sua atividade. Ela conheceu o programa por meio da CATI e utilizou o financiamento para reformar estufas e aumentar o número de mudas. “Com o crédito, consegui fazer as melhorias que precisava muito mais rápido. Agora quero seguir investindo e crescer ainda mais”, relata a fruticultora. 
 O mesmo ocorreu com Vanessa Saltiles, produtora de hortaliças em Suzano, também no Alto Tietê. Ela utilizou o primeiro crédito para comprar uma roçadeira, essencial para o controle do mato, e, em seguida, adquiriu um trator, que transformou o manejo da terra. “Antes, era tudo manual. Hoje, consigo preparar os canteiros logo após a colheita. Ficou tudo mais rápido e produtivo”, afirma Vanessa, que agora planeja ampliar a área cultivada. 
 A iniciativa conta com apoio técnico da CATI e da Fundação ITESP, e está disponível para produtoras de todas as regiões do Estado de São Paulo, que podem acessar o programa por meio dos Escritórios Regionais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. 
 Informações: Assessoria 
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