Semana começa com o retorno da chuva forte em boa parte do país

Formação do Ciclone Extratropical associada a uma frente fria vai manter o tempo instável no Centro-Sul do país

13/10/2025 às 00:03 atualizado por Polyana Vera - SBA
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Nesta segunda-feira (13) a chuva forte vai retornar em muitas áreas do país, principalmente na região sul, a formação de um novo ciclone que se formou no final de semana, associada a uma frente fria vai manter o tempo instável entre Paraná, norte e leste de Santa Catarina e interior do Rio Grande do Sul, com chuvas volumosas, ventos fortes, raios e até eventual queda de granizo.

No Sudeste, o deslocamento da frente fria espalha instabilidades por todos os estados. São Paulo e o centro-sul de Minas Gerais terão os maiores acumulados, com temporais no interior paulista, sul mineiro e zona da mata. Norte de Minas Gerais, as pancadas retornam de forma irregular, quebrando um longo período de seca.

No Centro-Oeste, o aumento da umidade e o calor favorecem para pancadas irregulares, especialmente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde há risco de chuva forte e trovoadas. Goiás e o Distrito Federal também registram instabilidade e temperaturas mais amenas.

No Nordeste, os ventos marítimos mantêm a chuva na faixa leste, com tempo instável no SEALBA. Que sao as regições ali entre Sergipe, Alagoas e Bahia. No litoral e sul do Maranhão, há chance de chuvas fortes, mas o interior nordestino segue seco e com baixa umidade do ar. Ja na região nortista, as instabilidades continuam espalhadas, com temporais sobre o Amazonas, Roraima e sul do Pará. Acre, Rondônia e norte do Tocantins também recebem chuvas, o que ajuda a melhorar a umidade do solo e aliviar o período seco das últimas semanas.

Entre os dias 16 e 20 de outubro, uma nova frente fria volta a reforçar o mal tempo no Sul, com chuvas volumosas e ventos intensos, principalmente no interior gaúcho. Sudeste também sentirá os efeitos, com chuvas fortes entre São Paulo, Minas e Rio de Janeiro, a partir do dia 18. No Centro-Oeste, os temporais ganham força e se tornam mais frequentes, enquanto o Nordeste segue com chuvas nas áreas costeiras e o Norte mantém instabilidades persistentes, especialmente entre Amazonas, Pará e Tocantins.