Unidade de referência em ILPF da Embrapa busca aumento de oferta de alimento ao gado
Implantação ocorre em propriedade no interior paulista
Pesquisa
Está em implantação em Brotas (SP), mais uma alternativa de produção para sistemas diversificados na Unidade de Referência Tecnológica em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (URT ILPF), no Sítio Nelson Guerreiro. Ação ocorre com o apoio financeiro da Rede ILPF. A pesquisa visa disponibilizar opções de espécies forrageiras predominantemente lenhosas, para aumento da diversificação da oferta de alimento ao gado em sistemas ILPF.
Conforme a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente em Jaguariúna (SP), Priscila Oliveira serão testadas forrageiras guandu-anão, leucena, feijão caupi (feijão de corda) e margaridão (Tithonia diversifolia).
Priscila afirma que, como a diminuição dos custos de produção e dos riscos na atividade agropecuária é um objetivo buscado pelos produtores rurais, a diversificação da oferta de alimento em sistemas ILPF pela introdução de outras forrageiras que não o capim, pode ser uma forma viável de reduzir os custos de produção, devido ao aumento da fertilidade do solo e da oferta de forragem com maior qualidade nutricional aos animais.
"Este estudo foi uma demanda clara do setor produtivo, por meio da engenheira agrônoma e produtora rural Maria Fernanda Guerreiro, que adota ILPF desde 2009, a partir de uma parceria com a própria Embrapa", explica a pesquisadora.
Ainda de acordo com Priscila, "a implantação das forrageiras ocorreu em janeiro deste ano e, com a regularização das chuvas na região, a germinação foi adequada e as espécies estão se estabelecendo bem. Neste primeiro ano de avaliação, serão obtidos dados de produção estacional de matéria seca e de participação da biomassa das espécies testadas, bem como dados do custo de implantação", afirma.
Para a pesquisadora, é essencial que exista mais opções de espécies que melhorem a fertilidade do solo para as diversas condições de propriedades rurais, especialmente, aquelas nas quais a cultura da soja não se mostra viável economicamente.
Informações por Embrapa