BNDES: Lucro recorrente acumulado em 9 meses de 2025 sobe para R$ 11,2 bi, alta de 14,2%

14/11/2025 às 12:22 atualizado por Denise Luna e Gabriela da Cunha - Estadão
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje que o lucro recorrente acumulado em nove meses subiu para de R$ 11,2 bilhões, alta de 14,2%. Já a carteira de crédito expandida teve saldo de R$ 616 bilhões em 30 de setembro, 5,3% acima de dezembro de 2024 e atingiu o maior valor nos últimos nove anos. "O crescimento da carteira de crédito e a inadimplência controlada geram o crescimento sustentável que estamos demonstrando", pontuou o diretor Financeiro e de Mercado de Capitais, Alexandre Abreu.

O banco informou que a inadimplência nos nove primeiros meses de 2025 é de 0,008% (90 dias), inferior à do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Os resultados do banco representam o terceiro maior lucro líquido do sistema financeiro, de R$ 17,2 bilhões.

Por outro lado, o lucro contábil do banco apresentou recuo de 9,l%, o que foi atribuído a menor fatia de dividendos pagos pela Petrobras. "Os dividendos pagos pelas nossas investidas nos nove meses somam R$ 4,2 bilhões, R$ 1,9 bilhão a menos por queda de 53% dividendos pagos pela Petrobras", explicaram Abreu e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Desde janeiro de 2023, a carteira de participações societárias variou R$ 20,9 bilhões, foram vendidos R$ 4,8 bilhões e recebidos R$ 23,7 bilhões de proventos, totalizando R$ 49,4 bilhões de rendimento.

O banco informou que carteira atingiu R$ 83,6 bilhões, aumento de 1,8% em relação à posição de dezembro 2024 pela valorização de investimentos em empresas não coligadas e alienações de ações. As principais empresas investidas em termos de carteira total continuam sendo Petrobras, JBS, Eletrobras e Copel.

O Índice de Basileia atingiu 25,8% em 30 de setembro de 2025 ante 28,2% em 31 de dezembro de 2024.