Para Febraban, bancos e fintechs 'têm o dever' de impedir abertura de contas fraudulentas
O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, defendeu que tanto os bancos quanto as fintechs "têm o dever" de impedir a abertura e manutenção de contas fraudulentas. Ao anunciar uma autorregulação sobre o tema, Sidney reconheceu que a abertura da indústria financeira é importante para o setor, porque melhora a competitividade e a eficiência. "Mas não podemos flexibilizar a integridade do sistema e a segurança das operações", ponderou.
Para Sidney, há uma "proliferação" de instituições frágeis a crime financeiros e o setor não pode ser tolerante com brechas na entrada ou na permanência de criminosos.
"O Sistema financeiro enfrenta desafios inéditos com a explosão dos crimes digitais e temos de fechar as brechas para os criminosos nos nossos canais de movimentação de recursos, que são as contas transacionais", ressaltou o presidente da Febraban.
Segundo ele, a "explosão" de crimes digitais impõe uma série de desafios. Os bancos não podem permitir a abertura e manutenção de contas laranjas, contas frias e de contas de Bets ilegais, ressaltou. "É por isso que estamos estabelecendo procedimentos obrigatórios a todos os bancos, para impor uma maior disciplina de mercado, em especial, para coibir esse tipo de conta que flerta com o crime", disse.
Sidney também reiterou as críticas que tem feito ao mercado de apostas online, que define como "vulnerabilidade" ao sistema financeiro. "Bancos devem manter vigilância com recursos ilícitos em jogos de apostas", argumentou.



