Petróleo fecha em leve queda, com risco geopolítico balanceando temores de oferta
Barril WTI para dezembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em queda de 0,3% (US$ 0,18), a US$ 59,91
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 17, com novos desdobramentos do conflito entre Ucrânia e Rússia, enquanto as tensões entre a Venezuela e os Estados Unidos continuam.
O petróleo WTI para dezembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em queda de 0,3% (US$ 0,18), a US$ 59,91 o barril. Já o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), recuou 0,3% (US$ 0,19), a US$ 64,20 o barril.
A commodity arrefeceu as perdas da madrugada e passou a operar perto da estabilidade no fim da manhã, volátil, conforme o mercado pondera a possibilidade de resolução diplomática das tensões entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Venezuela, Nicolás Maduro, após declarações do norte-americano.
Enquanto isso, na Europa, o porto Novorossiysk, na Rússia, retomou nesta segunda-feira o carregamento de petróleo após a ofensiva da última sexta-feira. Durante o fim de semana, a Ucrânia fez novos ataques contra uma das maiores refinarias russas, de acordo com a imprensa internacional.
Agora, o mercado deve focar agora em como as exportações da Rússia vão evoluir nos próximos meses, segundo o UBS. "Os ataques estão aumentando e, juntamente com as sanções, acabarão prejudicando as exportações e a produção da Rússia", ponderam.
Já o BOK Financial, prevê uma continuidade na volatilidade dos preços do petróleo, já que "o ambiente geopolítico permanece tenso, contra as expectativas de aumento da oferta global".
Também pesando no clima geopolítico, o Irã apreendeu no Estreito de Ormuz um navio petroleiro das Ilhas Marshall que estaria carregado com uma carga ilegal, de acordo com a mídia estatal.
No noticiário corporativo, a Chevron avalia opções de compra de ativos globais da russa Lukoil, sob sanções, afirma a imprensa internacional. Enquanto isso, o Iraque quer que os EUA deem uma isenção das penalidades por 6 meses à Lukoil.
De acordo com a Reuters, o país do Oriente Médio quer mais tempo para vender seus ativos.
*Com informações de Dow Jones Newswires



