São Martinho tem lucro líquido de R$ 176,41 milhões no 2tri25/26, queda de 5,9% ante 2tri24/25
A São Martinho reportou lucro líquido de R$ 176,41 milhões no segundo trimestre da safra 2025/26 (encerrado em setembro de 2025), queda de 5,9% ante igual período da safra anterior, quando o resultado foi de R$ 187,45 milhões. A receita líquida da companhia também recuou, ficando em R$ 1,739 bilhão, baixa de 11,3% na comparação com o segundo trimestre de 2025.
Segundo a São Martinho,o desempenho trimestral foi afetado principalmente pelas condições climáticas adversas e pela menor rentabilidade do açúcar. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 816,892 milhões, com queda de 13,4% na comparação anual, e uma margem de 47,0%, ligeiramente abaixo dos 48,1% do ano anterior.
A receita de açúcar recuou 6,5% no trimestre, para R$ 923,4 milhões, pressionada por menores volumes (-5,4%) e preços (-1,2%). Já a receita do etanol caiu 22,6%, para R$ 554,9 milhões, com queda tanto no preço (-1,1%) quanto no volume comercializado (-21,7%).
Por outro lado, alguns segmentos apresentaram crescimento robusto. A receita de energia elétrica subiu 37,9%, para R$ 116,8 milhões, impulsionada pelo início da operação plena da UTE Fase II na unidade São Martinho. As vendas de levedura cresceram 77,8%, e as de DDGS, 16,1%. A operação de milho se destacou, com um salto de 52,7% na receita líquida no acumulado do semestre, alcançando R$ 424,9 milhões. O Ebitda do segmento mais que dobrou no período, chegando a R$ 146,2 milhões.
A dívida líquida da companhia encerrou o período em R$ 5,40 bilhões, um aumento de 9,7% em relação ao fim da safra 2024/25, refletindo novas captações e desembolsos para projetos de investimento. O índice de alavancagem (Dívida Líquida/Ebitda) ficou em 1,57 vez.
Semestre
No acumulado do primeiro semestre da safra, a São Martinho processou 17,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, redução de 1,8% ante igual período de 2024/25. A produtividade agrícola caiu 7,4%, afetada pelo clima mais seco observado entre janeiro e maio de 2025. O ATR (Açúcar Total Recuperável) médio também recuou 3,0%.
Em resposta às condições de mercado, a São Martinho adotou um mix de produção mais alcooleiro, destinando 49% do ATR para a produção de açúcar e 51% para etanol, ante 46% e 54%, respectivamente, na safra passada.
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