Após caso de mormo, clube é liberado para competição
Local passou por vistoria por técnicos da Agência Estadual Defesa Sanitária Animal e Vegetal
Após 50 dias de ter sido interditado pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), de Mato Grosso do Sul, o clube CLC teve sua utilização liberada pelas autoridades nesta quarta-feira (19), com base em laudo que confirma a desinfecção do local onde uma égua foi diagnosticada com mormo no início de junho.
A liberação do local, assim como o cancelamento do diagnóstico original da doença, foram confirmados pela advogada Nívea de Paula, contratada pelo dono da égua e que acompanha o caso desde o início.
O cancelamento do diagnóstico ocorreu, também, após mudança de procedimentos, em casos de mormo, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que reconheceu falhas nas regras praticadas anteriormente.
Uma liminar concedida pela Justiça, no início de julho, impediu o sacrifício do animal.
Égua com diagnóstico de mormo não será sacrificada
Caso confirmado de mormo interdita clube e impede cavalgada
A liberação do uso do clube ocorre junto com a confirmação de competições equestres da 5ª etapa nacional, nos dias 28, 29 e 30 de julho, com premiação de R$ 750 mil, e que substituirá o Brasileirão, previsto para o período de 28 agosto a 10 de setembro.
“Infelizmente, por causa de todo o transtorno causado pela interdição, não poderemos realizar o Brasileirão”, disse Rebeldes Rocha Júnior, diretor do clube.
Foto: égua Capitu/divulgação CLC