Ministério da Agricultura monitora casos de 'Doença de Haff'
Orientação do Mapa é que consumidor adquira pescado com selo de inspeção oficial
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que está acompanhando todos os casos notificados sobre a doença de Haff, conhecida como “urina preta”.
Os casos estão sendo monitorados por Equipes de epidemiologia do Ministério da Saúde em cooperação com os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA/RS) e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
Orientação
O Mapa orienta que a população fique atenta na hora de comprar peixes, mariscos e crustáceos. Os produtores comercializados devem conter o selo dos órgãos de inspeção oficiais, comprovante que possibilita a rastreabilidade de sua origem, o que os torna seguros.
“É muito importante que a população esteja atenta aos informes, evitando assim informações especulativas que venham a ocasionar confusão a respeito do tema”, explica a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Ana Lúcia Viana.
Em nota, a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), enfatizou que o consumo de peixes de cultivo não provocam a ‘doença da urina negra’, e reforçou a recomendação aos consumidores de dar preferência a peixes de origem conhecida e que tenham sido criados em ambientes controlados.
Síndrome
A doença de Haff ainda não tem causa definida e se caracteriza por ser uma síndrome em que ocorre uma rabdomiólise (ruptura de fibras musculares), com início súbito, apresentando rigidez, dores musculares e alterações de enzimas.
Os primeiros sinais e sintomas podem se manifestar nas primeiras 24 horas após o consumo de peixe cozido, lagostins e outros frutos do mar contaminados.
A enfermidade é considerada emergente e, por ter origem desconhecida, enquadra-se como evento de saúde pública (ESP), sendo considerada de notificação compulsória.
Com informações do Mapa e Peixe BR