Allos tem lucro líquido de R$ 108,9 milhões no 3tri25, aumento de 17,4% ante 3tri24

12/11/2025 às 22:39 atualizado por Circe Bonatelli - Estadão
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A Allos, maior rede de shoppings do País, com participação em 45 empreendimentos, teve lucro líquido de R$ 108,9 milhões no terceiro trimestre de 2025, um aumento de 17,4% em relação ao mesmo período de 2024.

O aumento do lucro se deve à expansão da receita com locação de lojas, estacionamentos e taxas de serviços. Em paralelo, a empresa manteve as despesas estáveis, apesar da inflação.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 485,5 milhões, avanço de 6,6% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda cresceu 0,9 pontos porcentuais, para 73,2%.

O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) chegou a R$ 304,9 milhões, uma subida de 3,5%, enquanto a margem FFO teve um recuo de 0,8 pontos porcentuais, para 46%.

A receita líquida totalizou R$ 663 milhões, uma expansão de 5,2%. O resultado foi puxado, principalmente, pela receita de locação de espaços aos lojistas, que chegou a R$ 489,1 milhões, alta de 6,0%, com reajustes dos contratos. A receita de estacionamentos foi a R$ 126,4 milhões, aumento de 10,2%, devido aos reajustes de preços.

A receita de serviços teve uma alta de 9,2%, para R$ 86,1 milhões. A Allos destacou que esta linha foi impulsionada pelo avanço dos serviços de mídia da Helloo, que deu início às operações em aeroportos em julho.

As despesas com vendas, gerais e administrativas ficaram estáveis apesar da inflação, no valor de R$ 114,6 milhões. A companhia disse que vem implementando ações que visam obter ganhos de eficiência, o que ajudou no controle das despesas.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 144,2 milhões, que foi uma despesa 1,3% maior na comparação anual.

A companhia realizou investimentos de R$ 121,1 milhões no trimestre e R$ 331,4 milhões no acumulado do ano. Os valores foram destinados, principalmente, a expansão da área comercial dos shoppings e revitalização dos empreendimentos. Os valores não contabilizam fusões e aquisições.

A Allos fechou o trimestre com dívida líquida de R$ 3,4 bilhões, alta de 4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) foi de 1,7 vez.

*Conteúdo escrito com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.